“Em fevereiro de 1984, perdi um filho de 11 anos afogado. O Luan nasceu depois para substituí-lo. Pedi a Deus que eu nunca mais precisasse enterrar um filho. E agora preciso fazer isso de novo. Não sei o que vai ser de mim.” (Lages/SC - Nilton Borges, 57 anos)
Ao ler esta pesada citação no DC de hoje, decidi escrever e remeto o drama que passa este pai de Lages, para a nossa realidade. Claro que pais lagunenses também estão chorando e irão chorar ainda mais a perda de seus filhos, mediante a loucura de dirigir ou pilotar. Nós estamos brincando com isso. Mediante ao que eu, pelo menos, vejo todos os dias em nossas avenidas, é preciso discutir o assunto.
O fato ocorrido na cidade do pinhão, se deu na “Curva da Morte”. Esta curva passou a deixar de ser somente um ponto de referência no município, pois ninguém mais havia perdido a vida ali, para fazer jus ao nome. Mais uma tragédia!
Esta semana eu vi um cara morrer em acidente de moto. O fato ocorreu em frente ao bar do Toninho, Av. Senador Galloti, às 11:30 da manhã. Mera casualidade¿ Claro que não. Mas mais uma vez aconteceu e isso parece que deve continuar.
A média de idade de quem “sobe o andar”, por acidente de trânsito, é assustadoramente jovem. Na sua maioria, é causada pela imprudência e falsa seguridade, sentimento inerente a esta faixa de idade. É preciso mudar isso!
A solução, penso, está em dois pontos paralelos hoje: Trabalhar paliativamente, mas de forma emergencial, na redução de velocidade, que oferecem nossas avenidas (com redutores de velocidade, lombadas ou, sei lá, o que mais) e também fomentar uma ação cultural de conscientização, mas de forma permanente, principalmente na faixa de idade entre 13 a 18 anos, onde o jovem começa a ter mais contato com veículos auto motores.
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