A ciência econômica estuda a forma como as sociedades utilizam os recursos escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entre os vários indivíduos. Este conceito reflete nada mais do que a necessidade de aquisição de bens (alimentos, peças de vestuário, moradia, etc.), que, por sua vez, são ilimitados, porém com moeda de troca, os recursos (dinheiro, terra, água, matéria prima, etc.), escassos ou limitados.
Essa relação de troca (recursos x bens) é o que move uma sociedade capitalista. Cidadãos oferecem trabalho, em troca, basicamente, de um salário, uma quantia em dinheiro que possibilite a aquisição de mais bens ou a acumulação desses recursos. Dessa forma, de uma maneira simplista, é fácil afirmar que a economia move o mundo.
Até o momento, parece ser bastante simples: Trabalho x Salário. E claro que isso pode ser aprimorado, numa relação lógica e real de quanto maior a capacitação no trabalho, maior o retorno no salário. É aí que entra, ou pelo menos deveria, o Estado (Municípios, Estados e União) organizado. O desejo de incremento no salário passa, então, pela capacitação e qualificação. Mas como alcançar uma melhor capacitação se o Estado não oferece, sequer, vagas suficientes em escolas públicas, na educação primária? Na outra ponta, da mesma forma, quem vai ofertar um bom salário se a mão de obra é pouco qualificada e o interesse em investimento em qualificação nesses cidadãos pelo Estado é quase inerte?
Daí a explicação do título deste texto: A sociedade é reflexo da economia. Resumidamente, aquela sociedade que investe nos dois extremos, a geração de emprego, seja por meio da atração de novas empresas ou o fomento a atividades econômicas autônomas, e na educação de seus cidadãos, tende a alcançar maior sucesso nessa relação trabalho x salário. Sem dúvidas cidadãos mais capacitados e melhores remunerados formam uma sociedade mais produtiva e equânime, a conseqüência é lógica. O oposto é também, verdadeiro. Cidadãos pouco qualificados e baixa oferta de emprego minam a sociedade de problemas.
Ora, qual a mensagem, então? Cada centavo de Real e segundo de tempo investido em educação e cada esforço em buscar a geração de emprego retornam em dobro para os indivíduos e para a sociedade. Ou ainda há alguém que acredite que o emprego dos sonhos cairá do céu ou que uma grande empresa se instalará em determinado lugar por conta de obra divina?
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